Em tempos de Mad Men, está na moda voltar no tempo e contar histórias empolgantes e bem construídas. Com Pan Am não é diferente.
O episódio começa com um texto na tela: "Nova York, 1963" e logo vemos aviões da companhia Pan Am, seus funcionários e muitos passageiros. De cara somos apresentados a quatro personagens femininas: Kate e Laura, duas irmãs que começam a trabalhar juntas naquele dia, Maggie (Christina Ricci), uma mulher bem independente e Colette, jovem francesa que se apaixona por um homem casado.
O que me chamou a atenção foi a mistura de gêneros que a série adota, ou seja, ao mesmo tempo que está ali contando a histórias das aeromoças e dos demais funcionários, ela também flerta com a questão da espionagem e do mistério. Quem é Bridget Pierce e qual o motivo de seu sumiço? Como Kate foi recrutada para ser uma espiã da Guerra Fria?
Alguns viram essa mistura de gêneros e os rápidos flashbacks como um problema, mas eu achei que facilitou a interpretação do telespectador durante o episódio. A única personagem que foi pouco explorada (pelo menos nesse capítulo) foi a de Christina Ricci, que está muito bem no papel e pode render ótimas histórias, já que sua personagem é um pouco mais "atirada".
Gostei bastante do piloto e vou continuar assistindo. Para mim foi uma das grandes estreias dessa temporada.
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